" A Letra Escarlate: O Primeiro Reality Show de Humilhação Pública (Com Direito a Fofoca Puritana e Muito Drama)
Em 1850, Nathaniel Hawthorne decidiu escrever o maior furo de reportagem da Nova Inglaterra puritana e criou Hester Prynne, a mulher que transformou uma simples letra "A" no primeiro meme viral da história – só que, em vez de likes, ela ganhou ostracismo, julgamento e um guarda-roupa forçado em vermelho escarlate.
A Letra Escarlate é o livro que prova que, se as redes sociais existissem no século XVII, os puritanos seriam os reis do cancelamento. Hester comete um "crime" (leia-se: teve um caso e ainda teve a audácia de engravidar), e a sociedade responde com: "Vamos costurar uma letra gigante nela pra todo mundo apontar e julgar até o fim dos dias!" (Spoiler: Nada disso deu certo, porque Hester é a verdadeira rainha do "não tô nem aí").
Enquanto isso, o verdadeiro pai da criança (sim, aquele pastor bonzinho que ninguém desconfia) tá lá, tranquilo no esquecimento moral, porque a sociedade puritana adora um pecador arrependido... desde que ele seja homem.
Por que ler hoje?
✔️ Para lembrar que o julgamento alheio não é novidade – só trocaram a letra "A" por comentários no Twitter.
✔️ Para ver Hester transformar um símbolo de vergonha em um troféu de resistência (a primeira girlboss da literatura?).
✔️ Para rir (e chorar) ao perceber que, 500 anos depois, ainda adoramos policiar o corpo e as escolhas das mulheres.
Resumindo, A Letra Escarlate é o melhor livro sobre fofoca histórica, hipocrisia religiosa e uma mulher que mandou a sociedade puritana à merda sem dizer uma palavra. Se hoje a gente tem "não é não", Hester foi a pioneira do "sim, fiz, e daí?".
#FicaADica: Se alguém tentar te cancelar, lembre-se: Hester sobreviveu com estilo. E você também pode. 🔴✊