*"Amar, Verbo Intransitivo: O Primeiro Manual de 'Educação Sexual' Que Ninguém Pediu (Mas Todo Mundo Leu Escondido)"

Em
1927, Mário de Andrade decidiu que o Brasil precisava de uma história sobre amor, sedução e uma alemã contratada para ensinar um adolescente a transar — e assim nasceu o livro mais polêmico (e hilário) da literatura modernista.

Sinopse Politicamente Incorreta:
Imagine só:
Elza
, uma "professora de amor" alemã (leia-se: cortesã de luxo), é contratada pelo ricaço Sousa Costa para "iniciar" seu filho, Carlos, nos mistérios do amor. E não, isso não é um roteiro de novela das 9 — é Mário de Andrade zoando a burguesia paulistana com um pé na psicanálise e outro no escândalo.

Por que esse livro é um tesouro (proibido)?
✔️ Primeira aula de "sex education" da literatura brasileira — e olha que a professora nem usava PowerPoint.
✔️ Mário de Andrade testando seu estilo modernista antes de soltar o
Macunaíma (ou seja, foi tipo um ensaio geral com direito a cenas quentes).
✔️ Crítica social disfarçada de comédia erótica — porque nada expõe a hipocrisia como um patriarca pagando pra filho perder a virgindade.

Frases que resumem a obra:
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"Amor se aprende na prática... e de preferência com orçamento ilimitado."
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"Sousa Costa: o pai que acreditava em 'educação integral' (e nem disfarçava)."
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"Carlos: o único aluno que não reclamava da lição de casa."

Edição Atual:
Hoje em dia, o livro seria cancelado no Twitter, viraria série da HBO e teria um spin-off chamado "Elza: A Origem". Mas, em 1927, foi só Mário de Andrade botando o dedo na ferida da moralidade brasileira — e rindo muito no processo.

Veredito Final:
Se
Macunaíma é o modernismo no modo épico, Amar, Verbo Intransitivo é o modernismo no modo "ih, olha a sacanagem". Leitura obrigatória para quem gosta de:
🔞 Humor negro + críticas sociais + umas cenas que fariam vovó corar.

#FicaADica: Se alguém disser que "isso é só um livro sobre amor", desconfie. É tipo dizer que
50 Tons de Cinza* é um manual de decoração. 😏📖
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